tu não precisa ficar distante, pode se aproximar. dê mais uns passos, ande mais uns metros até mais próximo. por que ficar na margem, se tu pode tirar os tênis apertados e molhar os pés na primeira onda? sentir a água gelada nas canelas, nos joelhos, batendo na cintura. por que ficar me observando de longe, me vendo apenas azul e calmo, se tu pode sentir que minha água, no fundo, também pode ser suja e grossa? por que ficar me olhando distante quando tu pode mergulhar? por que não descobrir, de uma vez por todas, que de perto o meu cheiro é outro?
na verdade, é tudo simples, bastante simples. como num princípio aristotélico: ou tu pertence ou tu não pertence.
a gente pertence.
é lógica.
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